quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Adeus


Vou ter de ir com coração pesado e alma pesada, mas com a esperança de poder tornar a dor menor... Tentando não esquecer que o que não nos mata, tornamos mais fortes, o pior e quando vamos morrendo por dentro devagar.
Devagarinho silenciosamente sem ninguém ouvir. E quando damos por isso estamos a dormir silenciosamente, num sono eterno. Numa casa onde o barulho estremecia, agora o silencio arrepia o mais caloroso corpo, de algo que foi e jamais voltará a ser...Agora parto trazendo memórias gravadas no meu coração deixando para trás uma casa vazia, onde nasci e cresci, mas não morri, porque decidi que havia demasiadas tristezas para morrer lá. Espero um dia voltar, perdoai-me aos muitos que gostaram e gostavam de mim mas a minha partida é inevitável...