quinta-feira, 26 de junho de 2008

Simples descrição de mim...


Em 23 de Março de 1985 lá nasci Bruno Alexandre Luís Esteves Taborda, na maternidade Alfredo da Costa. Só conheci um lugar para morar, desde que nasci em Telheiras. Andei na escola nª57 de telheiras, passei pela escola básica 2+3 de telheiras, Escola secundária David Mourão Ferreira, Escola Secundária de Camões, na universidade tirei um curso de contabilidade e administração no instituto superior de ciências da administração.
A escrita nasceu em mim devido em grande parte ao meu pai, como era tipógrafo insistia muito na escrita. Nunca fui muito bom em português, mas na parte criativa das composições tinha sempre boas notas. Aos 13/14 anos não consigo precisar muito bem, li um livro que marcou bastante Os Miseráveis, muito denso, muito descritivo. Lembro-me na altura ter achado muito aborrecido, mas foi a partir dele, também do meu irmão do meio que comecei a gostar da leitura.
Hoje em dia devoro livros, não consigo estar muito tempo sem ler. Comecei a escrever, talvez dos meus 15 anos, passar para o papel o que não conseguia dizer em palavras, desabafar sentimentos, emoções, apenas vontade de escrever algo. Mas comecei amar a escrita, a uns três, quatro anos, quando gostei muito de alguém comecei a escrever textos para ela (intitulava-se menina, para mim continua a ser uma menina bela e mágica, a partir dela aprendia amar verdadeiramente a escrita). Mais amigos meus, como sabiam que gostava de escrever pediam testemunhos, textos, que apenas escreve-se algo para eles. Diziam que tinha talento, tinha qualidades para investir na escrita. Mas houve dois comentários que marcaram e ainda marcam, um deles foi dizer que se reviam na minha escrita, outro foi quando alguém me disse uma vez:”tens tanta sensibilidade que até me arrepias só de ler e sentir as tuas emoções, os teus sentimentos”.
Tenho dois irmãos mais velhos que eu. Deles herdei a sensibilidade, atenção, o carinho e a capacidade de ouvir (irmão do meio). Do mais velho, o poder de argumentação, análise critica, a não me contentar com que me dão a querer sempre mais. Da minha mãe a sensibilidade, a palavra amizade, amor, a entrega completa de forma genuína. Do meu pai, tentar ser sempre melhor, ser correcto e leal, argumentação e contra-argumentação, a olhar para além do evidente, nunca desistir dos sonhos e lutar por aquilo que realmente queremos. A eles, aos meus familiares, amigos e todos os que acreditam e me apoiaram sempre o meu muito obrigado. Espero que nunca vos desilude, espero sempre os surpreender, pois vocês meus leitores são a razão pela qual amo a escrita, vos poder algo que tantas alegrias me dá.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Corro sem parar...


Sei que não tenho jeito, nem encanto para te despertar atenção. Sou mais um que espera que por detrás desta imensidão se faça luz. Que um dia possamos caminhar juntos, sem desconfianças ou medos. Talvez um dia isto não seja apenas palavras, mas actos consumados e uma realidade que agora parece distante. Parece uma miragem ao fundo do túnel, parece estou enfraquecendo a medida que entro neste túnel. Não vejo a luz do dia, sussurra-me ao ouvido o silêncio desta noite.
Faz-me parecer pequeno com tamanha grandiosidade, tento resistir esta negrume solidão que se apodera de mim, sem eu dar conta. Instala-se de mansinho como se sobrevive-se da minha tristeza para viver. Corro até os meus pés sangrarem, corro até a minha respiração parecer tão ofegante que não consiga mais respirar, corro até que o meu coração palpite tanto que se esqueça de se lembrar, corro até o meu pensamento ficar cansado para dormir a seguir. Parece uma luta incessante, em busca de algo que perdi pelo caminho errante. Onde errei? Onde me perdi? Será que vou ter respostas que tanto anseio saber. Talvez nunca vá saber, se calhar quando souber será a minha morte, pois encontrei a razão da minha existência e poderei morrer feliz.
Não me canso de lembrar das pessoas que agora não estão presentes, não canso de pensar em amigos especiais que partiram mas jamais partiram do meu coração, do meu pensamento. Um desabafo? Uma despedida? Não sei uma reflexão de uma vida errante, uma vida sem rumo, que trato por tu, pois já perdi a vergonha a muito tempo, deixando de a tratar por você. Fico a meio caminho do nada, a meio caminho do tudo. Paro e penso corri, corro, mas algum dia me cansei de correr atrás de ti? De você? Da felicidade? Do amor? Nunca, mesmo que fique no meio deste túnel, mesmo que não veja a luz do dia, por isso hoje vou correr outra vez, esperando um dia descansar desta corrida incessante a qual dei o nome de vida, nome minha vida!

domingo, 22 de junho de 2008

Não sei escrever...



Hoje admito que não sei escrever… Por muito tempo, ousei pensar que sabia escrever, sabia desenhar os contornos das letras nos papéis em branco. Hoje li e reli alguns autores de quem admiro, fiquei abismado, com a escrita deles. Reflecti e cheguei a conclusão, ter um longo caminho a percorrer, até poder considerar que sei escrever. Poderiam enumerar vários nomes, seria uma lista interminável, por isso deixo um leque reduzido para não se cansarem de ler quem são esses autores: Trabisdementia, Júnior A., Horriscausa, José Torres, Vera Silva, MariaSousa, entre muitos outros.
Perco-me nas palavras deles, sinto-me mergulhado por uma onda êxtase, entro noutro mundo. Silencio-me, o mundo para, o silêncio reina e fico a li uns minutos a lê-los a contempla--los e nada mais importa nesse momento. Nesse momento é um ar que respiro, uma ilusão que toca no meu coração. Só preciso desses momentos uma vez por dia para poder sentir-me preenchido com as palavras, com as emoções.
Agora ninguém me leva a mal, não saber escrever pois tive ousadia, a coragem que a muitos lhe falta. Para dizer bem alto que pensam saber escrever. Escrever é muito mais do que pegar numa caneta, num lápis e começar a desenhar letras, isso qualquer um conseguia. Tem regras, tem emoções, tem sentimentos, isso está para além dos livros de ensino. Está na escola da vida. Não julguem que não gostava de poder dizer bem alto: Sou escritor! Mas de verdade, não uma mentira que dita muitas vezes, se tornou verdade.
Deixo uma imagem um som, para as palavras que não consigo encontrar, descrever, pois elas não se dignificam a bater a minha porta e ficar comigo, conversando, ditando as regras, seduzindo e deixando o momento rolar, inspirando numa noite de lua cheia. Em que a luz é tão límpida que se reflecte no mar, desenhando contornos indescritíveis. Numa praia isolada, onde só o silêncio nos ouve, desenho as letras que um dia queria poder escrever para todos, para alguém para ti que me lês agora!

sábado, 21 de junho de 2008

Um tu que se tornou num você....


Hoje recordo-me dos momentos passados, das confidencias trocadas. Os sorrisos que pareciam trazer a felicidade eterna. Os olhares que diziam mais que palavras. Gestos trocados com ternura, algo único que jamais se esquecem. Tudo ficou num passado que agira parece longínquo, mas não é assim tão longínquo. A nossa mente é que vive intensamente cada segundo como se fosse o último. Agora recordo com saudades de tu que se tornou num você....

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A carta que ja devia ter dito há muito tempo...


Ao fim de muito tempo arrisquei a pegar numa caneta e num papel em branco. A medo comecei a escrever, sobre o medo escrevi. Deixando o rasto de sentimentos, pegadas que formaram um caminho... um caminho com medo de escrever sobre algo, alguém... ou apenas de ti!
Não é isto que a vida se resume. A uma mensagem, a uma ideia, sobre algo, alguém que nos marcou e nos marca para sempre. Alguém que entra na nossa vida, sem darmos conta, se vai instalando, acomoda-se a nós. Quando damos por isso está a nossa frente, desejamos que aquele momento se eternize.
O que começou a medo de um gesto, acabou numa firmeza de um olhar, dumas palavras com real significado.
Agora perdia-me no tempo a falar, mas reservo-me ao silêncio, para dizer as palavras mais belas de um olhar, que dêem a importância do significado dos sentimentos.
P.S- Esta e uma carta que comecei a escrever e terminei agora para enviar a alguém, que longe está de mim, mas perto do coração permanece. Que jamais esquecerei alguém que fez da minha vida se iluminar, fazendo dela um sorriso eterno!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Respiro nas tuas palavras...


Deste mote eu comecei a escrever. Inebriaste os meus sentidos, com o teu poema. Por pouco ficava sem ar, o meu coração palpitava como se fosse o último segundo da minha vida. Batia de tal intensidade que o meu corpo se arrepiava todo. Ao sentir o teu amor, um amor pelo qual todos desejavam amar. Amar profundamente, até as entranhas da nossa alma. Quando tudo se resumia a um olhar. As palavras não seriam necessárias. O silêncio ecoa mais alto, apenas um desejo consegue elevar mais a nossa paixão. A saudade aperta quando estás ausente. Mesmo estando ausente estás presente. És uma presença contínua no meu coração, ouve sem te ouvir, vê-te sem te ver, fala sem falar. Pois o amor é tudo isso, um jogo de emoções, em que nada mais importa senão poder ter a tua companhia e ser alegre com ela.
Palavras escasseiam, o segundo desapareceu, ficou o silêncio o bater do meu coração forte, olhando para as estrelas, parece que sonho acordado. Descreveste um belo sonho agora quero permanecer a sonhar acordado. Profundamente belo, queria dizer tanto, queria dizer para além das palavras, queria descrever o sentimento que senti ao te ler da primeira ver até agora. Mas elas fugiram, não me deixam pensar, faço força mas nada sai. Tudo fica por dizer, ou será que foi tudo dito, nada dizendo? Despeço-me do comentário, repetindo mais uma vez, arrepiado pelas tuas palavras a ecoarem-me na mente, no ouvido, no coração.
Cada segundo, se torna numa vida contigo. Um momento especial, inesquecível, imemorável, único. Falta-me acrescentar algo, a este texto. Falta-me uma palavra, que faça mudar o sentido do texto. Falta dizer que respiro dos teus poemas, alimento-me das tuas palavras, fazendo delas a minha sobrevivência. Recriando o sonho tornando real. Falta para acabar dizer obrigado, obrigado por teres feito parte da minha vida e agora já partiste saudade mas ficou o amor, para me encher por completo a minha vida e fazer dela um eterno sorriso.