quarta-feira, 18 de junho de 2008

Respiro nas tuas palavras...


Deste mote eu comecei a escrever. Inebriaste os meus sentidos, com o teu poema. Por pouco ficava sem ar, o meu coração palpitava como se fosse o último segundo da minha vida. Batia de tal intensidade que o meu corpo se arrepiava todo. Ao sentir o teu amor, um amor pelo qual todos desejavam amar. Amar profundamente, até as entranhas da nossa alma. Quando tudo se resumia a um olhar. As palavras não seriam necessárias. O silêncio ecoa mais alto, apenas um desejo consegue elevar mais a nossa paixão. A saudade aperta quando estás ausente. Mesmo estando ausente estás presente. És uma presença contínua no meu coração, ouve sem te ouvir, vê-te sem te ver, fala sem falar. Pois o amor é tudo isso, um jogo de emoções, em que nada mais importa senão poder ter a tua companhia e ser alegre com ela.
Palavras escasseiam, o segundo desapareceu, ficou o silêncio o bater do meu coração forte, olhando para as estrelas, parece que sonho acordado. Descreveste um belo sonho agora quero permanecer a sonhar acordado. Profundamente belo, queria dizer tanto, queria dizer para além das palavras, queria descrever o sentimento que senti ao te ler da primeira ver até agora. Mas elas fugiram, não me deixam pensar, faço força mas nada sai. Tudo fica por dizer, ou será que foi tudo dito, nada dizendo? Despeço-me do comentário, repetindo mais uma vez, arrepiado pelas tuas palavras a ecoarem-me na mente, no ouvido, no coração.
Cada segundo, se torna numa vida contigo. Um momento especial, inesquecível, imemorável, único. Falta-me acrescentar algo, a este texto. Falta-me uma palavra, que faça mudar o sentido do texto. Falta dizer que respiro dos teus poemas, alimento-me das tuas palavras, fazendo delas a minha sobrevivência. Recriando o sonho tornando real. Falta para acabar dizer obrigado, obrigado por teres feito parte da minha vida e agora já partiste saudade mas ficou o amor, para me encher por completo a minha vida e fazer dela um eterno sorriso.