quinta-feira, 28 de junho de 2007

Quero a ti...





Quero a ti!
A ti que ousei, olhar nos olhos directamente. Vendo a nudez da tua alma. Ficando hipnotizado por tal ser.
Longe estava de saber, que um dia iria amar-te... Amar-te como nunca amei ninguém, daqueles amores que só se vêem nos filmes. Arrebentando o meu coração, com tanto sentimento nele contido. Chegando a sangrar, de tanto bater quando estás junto a ti. Amor que me levou a loucura, onde jamais pensei ser possível, e imaginável acontecer.
Quando te vi pela primeira vez, vi um anjo...
Só poderia ser, pois eras branca como a neve, delicada como a seda, transparente como a água. Teus dedos finos, mas desdenhosamente bem feitos. As curvas do teu corpo, pareciam transbordar do teu vestido, e na trasparência de tuas quedas se viam ainda melhor as tuas curvas. Curvas que ao mero olhos mortais não passavam despercebidas, chamando-me á atenção para um ser tão delicado e puro. Onde não havia malícia, mas uma delineada ingenuidade a qual transbordava sensualidade. Desejando-a só para mim, levando à minha sanidade. Tornando me assassino das almas que te querem subjugar ao mal, te querem levar de mim.
E tu amas-me como te amo? Sentes o que sinto? Perguntas que ficam no ar, neste ar que mal respiro. Pois oxigénio és tu. Não vás para onde nao posso ir. Pois perdê-la, seria-me um morrer. Morrer por dentro.
A dor consumiria-me aos tantos e passaria a sobreviver, neste ódio que me iria corroer...

Sou o que sou


Sou o que sou e não o que tu és.
Desejas que seja igual a ti
Mas isso tudo não passa de um invés
Apaixonei-me desde que te conheci

Depois disso quiseste me mudar
Deixando de ser quem eu era para
Me tornar um errante abastardar
Ficando a ser uma máscara

Sim uma máscara, pois tu não existes
Tu sobrevives do mal dos outros
Iras diluir no tempo dos sentidos
Rapidamente desejo que mudes

E não te tornes um infeliz ser
Por isso muda, torna-te uma mulher