segunda-feira, 25 de junho de 2007
Papel em branco
Livro de papel em branco sou,
Com caneta passo por cima
Ficando a linha da lágrima
Formando um corpo nu
Sou eu, algo por preencher
Para o mundo me poder ver
Um papel vazio, cheio de riscos
Formado por vários sentidos
Abstracto alguns dizem ser
Mas não sei como me definir
Sem nunca realmente ter
A alma de um existir
Sou apenas uma folha em branco
Um ser errante, um saltimbanco
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1 comentário:
Ser uma folha em branco é permitir que o outro desenhe e projecte em nós o seu melhor.
De novo um excelente poema.
Mel
www.noitedemel.blogs.sapo.pt
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