quarta-feira, 4 de julho de 2007

Momento


As águas inquietas
Gelam depressa
Sob o céu limpo
Luar e sombra
Refluxo e fluxo.

As memórias do amor longo
Reúnem-se como neve acumulada.
Pungentes como os patos mandarins
Que flutuam lado a lado a dormir.

3 comentários:

Anónimo disse...

Belíssimo poema.
Cada palavra é em si mesma uma imagem. O todo é um quadro, de uma ternura e de uma força extraordinárias.

"Pungentes como os patos mandarins
Que flutuam lado a lado a dormir."

Um momento alto de poesia, Bruno.

Um abraço
Mel de Carvalho
www.noitedemel.blogs.sapo.pt

Anónimo disse...

Palavras para que...

mais um belo momento de escrita =)

Beijinhos

Anónimo disse...

Em poucas palavras um momento genial de poesia. A imagem reforça o texto.
Parabéns por este espaço sublime.
Abraço